quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Guria Gremista, Lana Porto!

Buenas Gremistas! A vencedora do Concurso Guria Gremista foi a bela Lana Porto, e com isso abro um espaço para ela expor um pouco de seu amor pelo nosso Grêmio.

Amor Imortal
“Eu acho que isso é o verdadeiro amor. Aquele que nunca morre, aquele que ninguém explica. Dizem que eu não deveria me importar tanto, dizem que é besteira. Mas sentimento não é algo que a razão possa definir. Como julgar se um sentimento é coerente ou não? O amor é feito para ser sentido e não explicado. Desconhece e julga o amor, aquele que não o sente!
Lana e Dinho, ex jogador Gremista.
Desde muito piá meu pai me incentivou a praticar esportes, um deles, o futebol! Gremista fanático me fazia assistir os jogos, falava do Tricolor, narrava histórias, batalhas, contava-me sobre suas alegrias e tristezas! Confesso que como criança, não tinha tanta paciência para assistir os 90 minutos de jogo, mas eu não sabia que ali se dava início a uma paixão.
Nasci em 1995, o ano em que o Grêmio foi Bi Campeão da Libertadores da América! Meu pai narrava infinitas vezes toda a sua torcida, angústia e alegria, me mostrando a força do nosso Imortal! Lembro-me da sua indignação ao falar dos jogos contra o Palmeiras, nas quartas de final, em que o Grêmio ganhou o primeiro jogo por 5 a 0! Tinha uma vantagem muito grande, diante disso, não precisaria tanta preocupação no próximo jogo, no qual Jardel abriu o placar para o Tricolor com um gol de barriga, logo no início do primeiro tempo, o que tornou a situação ainda mais confortável para os gremistas. Entretanto, o Palmeiras empatou, e logo, virou o placar! A classificação ainda era nossa, mas o sufoco aumentou. Palmeiras conseguiu levar o resultado para 5 a 1! Com a regra anterior, que vigorava naquele ano, se o nosso adversário marcasse apenas mais um gol levaria a partida para os pênaltis! O que não seria nada bom para um coração gremista! O jogo que era para ser tranquilo pela vantagem que tínhamos se tornou uma angústia! O Grêmio não conseguiu marcar mais nenhum gol, mas foi capaz de segurar o placar! Com o fim do jogo, estava classificado para próxima fase, a semifinal.
Primeira vez na Arena.
Já no primeiro jogo da final, que foi em Porto Alegre, contra o Nacional da Colômbia, o Grêmio ganhou de 3 a 1. Com essa vantagem poderia até perder por um gol de diferença no jogo de volta que ainda seria campeão. No segundo jogo, a final que decidiria o grande campeão, em Medellín, o Nacional fez 1 a 0, deixando o jogo mais emocionante. O título ainda era tricolor gaúcho, mesmo com a derrota, e o juiz marcou pênalti, que Dinho não desperdiçou. O gol de Dinho foi o gol de empate, o único do Grêmio nessa partida e gol do título da Libertadores da América! Assim meu pai me contava empolgado e logo dizia: filha, tu já nasceu gremista!
          Vem de berço, vem de família! É o Grêmio forte que herdei do meu pai! Não sou amarga, tenho sangue tricolor, tenho a alma azul celeste! Eu grito, eu choro, eu alento! Eu canto com a Geral! E eu acho que isso é o verdadeiro amor! Aquele que nunca morre, aquele que ninguém explica! Amor imortal!” – Lana Porto.


#BeijosAzuis

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